Ainda sob a emoção da absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG), a Câmara começou, há pouco, a sessão plenária que decidirá o futuro do petista Professor Luizinho (SP). O deputado é acusado de ter recebido, por intermédio de um assessor seu, R$ 20 mil do valerioduto. Ele disse que não conhecia a transação e que seu subordinado, o sacador dos recursos, repassou o dinheiro para custear pré-campanha eleitoral de candidatos a vereador na região do Grande ABC (SP).
O deputado Orlando Fantazinni (PSOL-SP) faz a leitura do relatório, assinado pelo deputado Pedro Canedo (PP-GO). Logo após recomendar a cassação do mandato do petista, Canedo foi afastado do mandato, para dar lugar ao titular da cadeira, Leonardo Vilela (PSDB-GO), que reassumiu o mandato, após deixar o cargo de secretário no governo de Goiás em virtude das eleições de outubro. No lugar de Canedo, assumiu a vaga do PP no Conselho de Ética o também goiano Sandes Júnior.
Antes da votação pelo Plenário, o relator poderá apresentar, por 25 minutos, seu parecer. Em seguida, Luizinho – ou seu advogado – poderá usar da palavra por 50 minutos.
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