Em pronunciamento feito agora há pouco (leia a íntegra) no Comando da Aeronáutica, o tenete-brigadeiro do ar Juniti Saito, comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), atribuiu a atual crise aérea à insubordinação “de alguns sargentos controladores do Cindacta-1, especificamente aqueles que atendem ao tráfego de São Paulo”.
Ele afirmou que, estava havendo um comportamento "repetitivo" dos sargentos que passaram, segundo Saito, a “recusar o trabalho em equipamentos disponibilizados para a atividade de controle”, e que isso acontecia sempre em horários de pico.
“Essa postura, sempre em horários de pico no tráfego aéreo, resultou na diminuição do número de aeronaves controladas por eles a partir de Brasília e consideráveis atrasos em inúmeros vôos pelo Brasil afora”, disse o comandante.
O pronunciamento de Saito foi proferido após reunião entre ele e o presidente Lula. No discurso, o comandante da Aeronáutica também afirmou que, a partir de hoje, estão sendo implantadas medidas que vinha sendo "construídas nos últimos seis meses” para “ultrapassar, de uma vez por todas, a inaceitável situação que vivemos nos últimos nove meses” e que resultaram em sucessivos atrasos nos vôos em todo o país.
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As ações incluem o plantão de quatro esquadrões de comunicação e controle, o reforço “com pessoal devidamente preparado e remanejado de várias regiões do país" das equipes do espaço aéreo no Cindacta-1, a ativação de um centro militar de Controle de Tráfego Aéreo “que funcionará como reserva para a garantia do fluxo regular na região sob jurisdição de Brasília”, a “criação de corredores especiais de tráfego nos trechos mais congestionados”, a “ativação de rotas especiais para o tráfego aéreo entre as regiões São Paulo – Rio de Janeiro – Nordeste do país” e a criação de um posto militar de controle de tráfego aéreo.
Além disso, também haverá “reformulação e aprimoramento das escalas de serviço nos centros de controle", "antecipação de fases do processo de modernização dos equipamentos dos centros de controle” e o "afastamento imediato" dos sargentos considerados por ele “lideranças negativas que atuavam no Cindacta-1”. (Soraia Costa)
Veja a íntegra do pronunciamento do Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito
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