Ainda não se sabe o valor do déficit do próximo ano, e o receio da equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é de que, sem novas medidas de geração e de aumento de receitas, a União repita o rombo de 2016. O programa de concessões e privatizações tem o objetivo de arrecadar recursos para reduzir o déficit no orçamento e, com isso, sinalizar favoravelmente aos investidores. Além disso, busca-se entregar aos cuidados da iniciativa privada empresas que, na avaliação do governo, são mal administradas pela União.
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Sob orientação de Temer, os ministros realizam um levantamento do que poderá ser privatizado. Entre as opções estão a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos. No entanto, o governo já decidiu que não iniciará o processo de vendas antes de uma definição final sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O sinal verde para as privatizações só será dado se o Senado confirmar o afastamento da petista.
Segundo a reportagem, técnicos da área econômica do governo estimam que o déficit primário em 2017 fique entre R$ 135 bilhões e R$ 150 bilhões – contando com a adoção de medidas que promovam a recuperação da economia. Entre as ações previstas, além do programa de privatizações e concessões, o Ministério da Fazenda trabalha na elaboração de ajustes de tributos e despesas como auxílio-doença.
Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo
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