A cinco dias das eleições, o presidente Lula mantém o favoritismo e pode vencer o pleito ainda no primeiro turno. Pesquisa do instituto Sensus, realizada entre os dias 22 e 24 deste mês, revela que o candidato petista tem, agora, 51,1% das intenções de voto, contra 35,5% da soma dos índices de votos dos outros candidatos. Apesar do favoritismo, Lula oscilou 0,3 ponto percentual para baixo.
Já o ex-governador de São Paulo e candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin, foi a 27,5%, ganhando 7,9 pontos percentuais. De acordo com a sondagem, a diferença entre os candidatos chegou a 23,6 pontos percentuais. Em comparação com o último levantamento, Lula se mantém estável, quando obteve 51,4%. Na época, Alckmin teve 19,6%.
Na terceira posição, aparece a candidata Heloísa Helena (Psol) com 5,7%. O ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PDT) tem 1,6% da preferência do eleitorado. Os candidatos Ana Maria Rangel (0,6%) , Eymael (0,1%), Rui Costa (0,1%) e Luciano Bivar (0,1%) não chegaram a 1%. Indecisos e votos brancos e nulos chegam a 13,5%.
Se somados os votos válidos (descontados nulos, brancos e indecisos), a vantagem de Lula sobre os demais candidatos é de nove pontos percentuais. Neste caso, Lula tem 59% e Alckmin, 31,8%. Heloísa Helena vem com 6,6% e Cristovam com 1,6%. Pode-se afirmar que Lula está próximo do percentual de votos que obteve no segundo turno da eleição de 2002, quando foi a 61,3%.
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Segundo turno
Em um eventual segundo turno, Lula bateria Alckmin com mais de 20 pontos de folga. O petista aparece com 55,6% e Alckmin com 33,7% das intenções de voto. A porcentagem de indecisos, de votos nulos e brancos chega a 10,8%.
Dossiê
Na sondagem, os entrevistadores também perguntavam aos eleitores se eles tinham conhecimento do caso do dossiê contra políticos tucanos e se isso mudaria a intenção de voto para presidente da República. Segundo a pesquisa, 59,1% tiveram conhecimento do caso. Desses, 3,2% não devem mais votar em Lula por causa do escândalo. Sobre o envolvimento de assessores do presidente, 26,1% atribuem a negociação a assessores do presidente e 13,6% ao PT. Somente 17% atribuem a Lula a responsabilidade pelo episódio
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