Réu em processo por trabalho escravo no Supremo Tribunal Federal (STF), o novo 1º secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), não é o único integrante da Mesa Diretora com problemas na Justiça. Além do deputado paulista, que já sofreu condenação pelo mesmo caso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), como mostrou o Congresso em Foco, outros quatro integrantes da Mesa tem pendências judiciais. Ou seja, cinco dos seis vice-presidentes e secretários escolhidos pelos deputados para comandar a Casa têm contas a acertar no Judiciário, revela o jornal O Globo.
O primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), é alvo de inquérito, ao lado de outros parlamentares, por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. As investigações fazem parte da Operação Miqueias, da Polícia Federal, que investigou quadrilha que desviava recursos de fundos de pensão nos estados e municípios. Em resposta ao Globo, o gabinete informou que Maranhão tem “absoluta convicção de sua inocência”.
O segundo vice-presidente, Giacobo (PR-PR), também responde a inquérito no STF por crimes contra a ordem tributária. Já o segundo-secretário, Felipe Bornier (PSD-RJ), informa o repórter Chico de Góis, é acusado de uso indevido de meio de comunicação social nas eleições do ano passado. Bornier nega irregularidade. Giacobo não retornou o contato da reportagem.
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Novo quarto-secretário da Câmara, Alex Canziani (PTB-PR) responde a uma ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao Erário por ato praticado quando foi vice-prefeito interino de Londrina (PR). “Tenho todo interesse que isso se resolva, porque sou inocente”, respondeu Canziani ao jornal.
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