O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse à Folha Online que o corte no orçamento da Casa anunciado pelo governo não deve afetar o aumento dos salários dos deputados. Ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou uma redução de R$1,24 bilhão nos investimentos e gastos de custeio do Legislativo e do Judiciário para adequar as contas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (leia mais). Na Câmara, a redução deve ser de R$ 155 milhões.
Segundo Chinaglia, como o reajuste dos salários deveria ter acontecido no final da legislatura passada, já há previsão orçamentária para elevar os salários dos parlamentares. "Agora, se implicar em remanejamento de mais recursos, caso o reajuste não seja pela inflação, vamos ver", acrescentou.
Chinaglia afirmou que o corte no orçamento da Câmara deve afetar obras que vinham sendo planejadas para acomodar melhor os deputados. "Estamos discutindo mudanças na estrutura da Câmara, um dos nossos maiores problemas é de espaço físico. Os projetos de construção e reforma podem ser afetados, mas ainda não tive tempo de fazer essa análise", afirmou.
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Com relação aos salários, Chinaglia disse que, independentemente da decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a palavra final sobre o reajuste será do Plenário. A comissão acaba de aprovar projeto que eleva de R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42 os vencimentos dos parlamentares. O reajuste de 24,49% é baseado na inflação dos últimos quatro anos. Leia mais
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