O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), rebateu ontem (7) a declaração de seu antecessor, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), de que “métodos condenáveis” podem ter sido usados em sua eleição.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o candidato derrotado à reeleição atribuiu a vitória do petista à atuação de ministros do governo Lula e do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O deputado do PCdoB disse que o método de oferecimento de benesses e de cargos na campanha de Chinaglia, "se realmente houve, é condenável" (leia mais).
O novo presidente da Câmara desafiou Aldo a apresentar "os fatos". "Se é verdade que ele levantou hipóteses, eu peço que se apresentem os fatos, porque eu desconheço", afirmou.
Ainda à Folha, Aldo disse que o bloco de esquerda formado durante a campanha pela presidência da Câmara vai buscar "uma maior independência de projetos e de atitudes em relação ao PT".
"Eu, evidentemente, não tenho nada o que dizer do relacionamento entre os partidos na Casa ou fora da Casa. Minha função legal, institucional e política é a de conduzir bem a Casa", disse Chinaglia.
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