O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, disse hoje (2) que a reforma política deverá ser aprovada ainda neste semestre. Conforme antecipou o Congresso em Foco (confira), os projetos existentes deverão ser arquivados e o debate recomeçará do início. Mesmo assim, Chinaglia acredita que não haverá demora na apresentação e apreciação das matérias.
"Para algo que tramita aqui há mais de dez anos e nunca ninguém conseguiu aprovar, eu penso que três, quatro meses é um tempo apropriado. Nós temos que incorporar os novos parlamentares. Não é justo, com eles inaugurando o mandato, querendo contribuir, ter que votar o que a legislatura passada produziu", disse o petista.
A Ordem dos Advogados do Brasil apresentou, hoje pela manhã, algumas sugestões para a reforma como o financiamento público de campanha, a fidelidade partidária, o fim da reeleição e a redução do tempo de mandato dos senadores. Entre os pontos mais polêmicos, a OAB sugira que seja aprovado o “recall”, pelo qual a sociedade poderia cassar o mandato do deputado que se envolvesse em algum escândalo.
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O presidente da Casa, entretanto, demonstrou acreditar que haverá dificuldades em colocár as idéias da ordem em prática. "Essa possibilidade, do ponto de vista teórico, é uma boa possibilidade. Porém, do ponto de vista da vida real, da disputa de poder, de construção do próprio poder, eu acho que é medida que vai encontrar aqui não uma resistência natural, mas vai exigir debate infinitamente mais aprofundado.” (Ricardo Taffner)
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