Como principal ponto em seu discurso, Alencar defendeu um Parlamento mais voltado às demandas da população. “Saúdo o projeto de lei conhecido como Eleições Limpas (PL 6316/13), liderado pela OAB e pela CNBB. Nós temos que melhorar a representação da sociedade”, declarou. Alencar citou até a política internacional e o partido Podemos, da Espanha, como mudanças que refletem em uma “nova política de aproximação com a sociedade”.
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Para ele, a disputa pela presidência tem reflexo na democracia brasileira. “[A democracia] tem que ser sim representativa, por mais que haja esse atual derretimento partidário, e sem a política se tornar alvo da esfera pública e financiada exclusivamente ou por indivíduos, isoladamente com limites, ou pela instância pública, pois assim ela continuarávivendo a sua degradação”, disse.
Ele não deixou de citar também as atuais denúncias da operação Lava Jato que, segundo ele, refletem diretamente na imagem do Parlamento. “Seria terrível, degradante, angustiante, deprimente que nós hoje, no primeiro dia de festa, elegendo a Mesa Diretora, nos víssemos, daqui a 15, 20 dias, com denúncias do Ministério Público pedindo investigação no Supremo sobre qualquer um de nós”, disse o deputado.
Sobre a independência da Câmara frente ao Executivo, Alencar afirmou que hoje há grandes interesses econômicos, e “esses mesmos interesses vertebram as linhas políticas dos governos, que acabam sendo todas iguais”. Professor e escritor, Alencar tomou posse neste domingo (1º) para seu quarto mandato na Câmara dos Deputados.
Com informações da Agência Câmara
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