Segundo a entrevista da Folha, apesar das insinuações sobre a escolha de Eugênio Aragão para assumir a pasta, o ministro explica que a definição não caracteriza possível influência dele nas decisões da Lava Jato. “Não tenho essa prerrogativa, essa competência”, pontua Eugênio na publicação.
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O ministro, considerado próximo ao PT, classificou como “extorsão” a maneira com que as delações premiadas são negociadas na maior operação realizada pela PF. Na entrevista, o jornal lembra que Eugênio apoia a posse do ex-presidente Lula na Casa Civil. Para ele, as declarações feitas por Lula em uma escuta telefônica – afirmando que Eugênio deveria ter “pulso firme” no ministério – além de não o caracterizarem como “pau-mandado” do líder petista, são consideradas “fofocas”.
“As pessoas entre quatro paredes falam o que querem. Fico até me perguntando qual o interesse público numa fofoca dessa. Isso para mim se chama fofoca. Não me afeta”, declarou à Folha.
Eugênio Aragão tomou posse na última quinta-feira (17) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. No mesmo dia, foram nomeados o ex-presidente Lula (Casa Civil), Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidência da República) e Mauro Lopes (Aviação Civil).
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