Agência Pública e Congresso em Foco
A imprensa não mostrou visões divergentes ou “contraditórias diariamente” sobre a atuação do presidente do Congresso, como insinua o parlamentar.
Não foram poucas as publicações que apontaram que Renan Calheiros atuou contra a indicação de Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal (STF). A aprovação de Fachin foi vista inclusive como uma derrota de Renan.
O presidente do Congresso trabalhou contra a indicação nos bastidores, como revelam notas e reportagens publicadas porFolha, Veja, CartaCapital e Estadão na época. O parlamentar adiou a votação pelo plenário da indicação de Fachin por uma semana, sendo que havia um acordo dizendo que deveria ter ocorrido no dia seguinte à sabatina pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Isso teria sido feito para aumentar o desgaste do governo.
Apesar disso, o nome de Fachin foi aprovado pelos senadores por 52 votos favoráveis e 27 contrários. Depois de tomar posse como ministro do STF, Fachin tornou-se relator de um inquérito contra Renan. O senador foi denunciado por suposta prática de peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica. O escândalo que deu origem ao processo ocorreu em 2007 e resultou na renúncia do parlamentar, que corria o risco de ser cassado.
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