“Como que você tem cara de pau, Renan, aquele cara Pauderney que agora virou herói. Um cara mais corrupto que aquele não existe, Pauderney Avelino”, disse o ex-senador. “Pauderney Avelino”, reforçou Renan.
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Segundo o deputado amazonense, as declarações de Machado mostram o “desespero de alguém que dificilmente escapará da Operação Lava Jato. “Nunca conversei com Machado, mas ele, numa atitude desesperada, tenta atacar a minha honra e denegrir minha carreira política. Minha resposta a este ataque é manter-me firme no projeto de reconstrução do país, além de acionar a Justiça para que Machado prove o que disse”, escreveu Pauderney em seu perfil no Facebook.
Também citado por Sérgio Machado e Renan, o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que nunca tratou de Lava Jato com os dois peemedebistas. “Sobre a citação do meu nome em diálogo divulgado pela imprensa, afirmo que nunca tive nenhuma conversa com Renan Calheiros nem com Sérgio Machado em que o assunto Lava Jato tenha sido sequer mencionado. A menção ao meu nome não faz o menor sentido uma vez que eu e o meu partido sempre defendemos e continuaremos a defender as investigações conduzidas pela operação”, disse Agripino, por meio de nota à imprensa.
O presidente do Senado também negou ter tentado interferir nas investigações da Lava Jato e orientado, por meio de um emissário, a defesa do então senador Delcídio do Amaral (MS), antes de tomar conhecimento que o ex-petista o implicara em sua delação premiada.
“Quanto ao caso do ex-senador Delcídio do Amaral, o senador lembra que acelerou o processo de cassação no plenário às vésperas da votação do impeachment. O desfecho do processo de cassação é conhecido, foi público e a agilização do processo foi destaque em vários jornais. Na fase do Conselho de Ética opinou com um amigo do ex-senador, mas disse que o processo não podia ficar parado, como não ficou”, diz o comunicado divulgado pela assessoria do peemedebista.