“A maioria não pode calar uma maioria, isso é o Estado Democrático de Direito. Eu não quero privilégio para evangélico, mas também não quero privilégio para gay”, disparou o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo Silas Malafaia, que organizou o evento. Nos discursos, críticas à decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em obrigar cartórios a reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo e celebrar o casamento homoafetivo.
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O número de pessoas, no entanto, ficou abaixo do esperado. Apesar de Malafaia garantir a presença de pelo menos 30 mil pessoas, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica garantiam 100 mil presentes. Outro ponto contestado pelos evangélicos é a ampliação das possibilidades de aborto. No entanto, apóiam o Estatuto do Nascituro, que cria a “bolsa estupro” e abre brecha para acabar com todas as possibilidades de aborto, inclusive as atualmente previstas em lei.
Durante a manifestação, grupos de defesa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) também fizeram um protesto. Cerca de 100 pessoas criticaram as bandeiras levantadas pelos evangélicos, apoiaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia. De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto entre os manifestantes.
Evangélicos protestam contra aborto e casamento gay
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