Reportagem – é o aprofundamento de uma notícia ou o mergulho em um fato importante, mesmo que não seja recente, em busca de revelações exclusivas. A reportagem, na acepção aqui utilizada, está no universo do “jornalismo investigativo”, que remete ao esforço para tornar públicos fatos relevantes que autoridades ou pessoas poderosas gostariam de manter ocultos. Uma boa reportagem requer pesquisas intensas, entrevistas com grande diversidade de fontes, reiteradas checagens e cuidado especial na apresentação do conteúdo final, que pode trazer complementos como vídeos, infográficos, mapas e painéis de visualização de dados. Também deve trazer – ou, no mínimo, tentar obter – as explicações de quem pode ter sua imagem arranhada pela sua publicação.
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo]
Ao pé do ouvido: Cunha cochicha com Osmar Serraglio, seu aliado na Comissão de Comissão de Justiça
Após duas reuniões e mais de 11 horas horas de discussão, a Comissão de Constituição e Justiça rejeitou todos os recursos do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seu processo de cassação deve seguir para o Plenário. O peemdebista segue negando que tenha quebrado o decoro parlamentar e disse que vai à Justiça para anular a decisão do colegiado.
Foram 48 votos contra e 12 a favor do relatório do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), que levaria o processo de volta para o Conselho de Ética. Cunha argumentava 16 irregularidades, mas o relator entendeu que apenas uma era procedente – a votação nominal teria sido feita sem amparo nas regras da Câmara. Porém, a CCJ entendeu que a votação por chamada por partido em ordem alfabética foi acordada pelo Conselho e faz parte das práticas da Câmara.
Pelo terceiro dia consecutivo, Cunha esteve pessoalmente na reunião do colegiado. A derrota mostra mais uma vez o enfraquecimento político do cacique. Na madrugada desta quarta (14), o candidato de Cunha à presidência da Casa também foi derrotado. Rogério Rosso (PSD-DF), aliado de Cunha, perdeu para Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que ainda não marcou o julgamento do peemdebista em plenário, que deve acontecer apenas depois do recesso parlamentar, em agosto.
Antes da CCJ decidir enviar o processo de Cunha direto para o plenário, em tom de alerta, o peemdebista lembrou aos colegas que outros 117 deputados são investigados ou réus em ações penais. “Isso abre uma perigosa precedência”, ressaltou o deputado afastado.
Em plenário, a votação para cassar o mandato de Cunha será aberta. A tropa de choque do peemdebista tentou ao máximo evitar que o processo chegasse ao plenário, porque lá, a derrota de Cunha é dada como certa tanto por adversários quanto por correligionários.
Após duas reuniões e mais de 11 horas horas de discussão, a Comissão de Constituição e Justiça rejeitou todos os recursos do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seu processo de cassação deve seguir para o Plenário. O peemdebista segue negando que tenha quebrado o decoro parlamentar e disse que vai à Justiça para anular a decisão do colegiado.
Foram 48 votos contra e 12 a favor do relatório do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), que levaria o processo de volta para o Conselho de Ética. Cunha argumentava 16 irregularidades, mas o relator entendeu que apenas uma era procedente – a votação nominal teria sido feita sem amparo nas regras da Câmara. Porém, a CCJ entendeu que a votação por chamada por partido em ordem alfabética foi acordada pelo Conselho e faz parte das práticas da Câmara.
Pelo terceiro dia consecutivo, Cunha esteve pessoalmente na reunião do colegiado. A derrota mostra mais uma vez o enfraquecimento político do cacique peemdebista. Na madrugada desta quarta, o candidato de Cunha à presidência da Casa também foi derrotado. Rogério Rosso (PSD-DF), do grupo de Cunha, perdeu para Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que ainda não marcou o julgamento do peemdebista em plenário, o que deve acontecer apenas depois do recesso parlamentar, em agosto.
Antes da CCJ decidir enviar o processo de Cunha direto para o plenário, em tom de alerta, o peemdebista lembrou aos colegas que outros 117 deputados são investigados ou réus em ações penais. “Isso abre uma perigosa precedência”, ressaltou o deputado afastado.
Em plenário, a votação para cassar o mandato de Cunha será aberta. A tropa de choque do peemdebista tentou ao máximo evitar que o processo chegasse ao plenário, porque lá, a derrota de Cunha é dada como certa tanto por adversários quanto por correligionários.
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