O primeiro-vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), afirmou há pouco que a sessão que votará o pedido de cassação de Renan Calheiros (PMDB-AL) pode ser adiada para às 14h30. Nesse momento, a Mesa Diretora da Casa discute o caso.
O petista, que presidirá a sessão, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a corte reconsidere a decisão de permitir que 13 deputados assistam à sessão secreta do Senado, marcada inicialmente para as 11h (leia mais).
Ontem, os deputados entraram com um mandado de segurança no STF para acompanhar, no plenário, a votação do parecer do Conselho de Ética que pede a cassação de Renan por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista.
Tião argumentou que, como senador, não terá poderes punitivos para com os deputados. Ele também destacou a privacidade da sessão.
“Não posso impedir que algum deputado entre com gravador ou filmadora”, argumentou o petista, que também considera que a entrada dos 13 deputados permitiria que outros deputados também comparecessem à sessão. (Rodolfo Torres)
Leia também
Nem a absolvição salva Renan
Os oito pecados do presidente do Senado
Como será a sessão secreta