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O início da campanha eleitoral põe frente a frente parlamentares que tradicionalmente se reúnem na defesa de recursos para os seus estados. Os congressistas estão de olho em 22 capitais e outras 45 cidades de grande ou médio porte. Apenas Aracaju (SE), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Palmas (TO) estão, por enquanto, fora do mapa eleitoral traçado por deputados e senadores este ano. Em algumas capitais, como Recife, Fortaleza, São Paulo e Goiânia, pelo menos três deputados se apresentam como pré-candidatos à sucessão municipal. Em Belém (PA), os senadores Duciomar Costa (PTB) e Ana Júlia Carepa (PA), ambos da base governista no Senado, devem ser confirmados como candidatos até o dia 30 nas convenções partidárias. Cidades de menor porte também seduzem os congressistas. O município capixaba de Serra, por exemplo, desperta a atenção de dois deputados e do senador João Batista Motta (PPS-ES), já anunciados como pré-candidatos. Publicidade
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Aliás, os parlamentares do Espírito Santo são, proporcionalmente, os mais interessados por uma cadeira de prefeito. Nada menos do que 61% dos 13 parlamentares do estado pretendem concorrer em outubro. Para se ter uma idéia, dos 73 congressistas paulistas, apenas 14 estão dispostos a entrar na corrida eleitoral. Outra cidade postulada por parlamentares é Campinas (SP), onde três deputados alimentam as esperanças de PT, PDT e PSDB nesta eleição. No município mineiro de Juiz de Fora, o líder do PSDB na Câmara, Custódio Mattos (MG), deve enfrentar o deputado Marcelo Siqueira (PMDB). PublicidadeMattos não é a única liderança partidária voltada para a sucessão municipal. Além dele, são pré-candidatos os líderes do PDT, Dr. Hélio (SP) e do PSB, Renato Casagrande (ES). O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), enfrentará o PT na disputa eleitoral pela capital gaúcha.
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