De acordo com a Folha, foram ao menos três encontros só este mês. “Fiquem tranquilos, o Supremo vai acabar soltando eles”, foi uma das respostas vagas dada pelo ministro, segundo um dos defensores ouvidos pelo jornal paulista. Outro advogado citado sem identificação pela reportagem relatou que o petista sinalizou que o governo usaria seu poder para influenciar as empresas no Supremo Tribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Procuradoria-Geral da República.
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A reportagem de Veja diz que Cardozo orientou a UTC a não fechar acordo de delação premiada, alegando que as investigações tomariam novo rumo após o Carnaval com o aparecimento de nomes da oposição entre os novos investigados, o que abriria caminho para um grande acordo. Após a conversa com o ministro, representantes da UTC e da Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada, ressalta a revista.
Em nota, o ministro confirmou ter recebido o advogado Sérgio Renault, da UTC, disse que é sua obrigação receber defensores e que a conversa durou apenas dois minutos. Negou, porém, ter tratado do andamento das investigações da Lava Jato com ele.
Confira a reportagem da Folha de S.Paulo
Confira a reportagem da Veja
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