Barrados pela Justiça perderam 3,4 milhões de votos
Do total de renúncias, somente 42 eram de candidatos a prefeito. Os 576 restantes são candidatos a vereador. A legislação eleitoral permite, até um dia antes do pleito, a substituição de um postulante ao Executivo que tiver problemas na candidatura. Mas, no caso de quem concorre a uma vaga nas câmaras de vereadores, isso não acontece. O prazo para troca terminou em julho, logo após as inscrições.
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Além das renúncias, parte dos votos foi anulada pela morte de 29 políticos durante a campanha, o que não os impediu de serem lembrados pelo eleitor no domingo. Juntos, receberam 2.067 votos. Só Zé Wildes Bringel (PT) teve 1.681 votos na sua candidatura a prefeito de Penaforte, cidade do sul do Ceará com 8,2 mil habitantes, a 560 quilômetros de Fortaleza.
Ele morreu exatamente na madrugada do domingo da eleição. Foi vítima de uma parada cardíaca. “O médico recomendou descanso, mas político em época de eleição não se ‘aquieta’”, afirmou o primo do candidato, Antônio Adailton, segundo o portal G1. Sabendo ou não da notícia, a população do município despejou 4.001 votos no único candidato concorrente de Wildes, Luís Celestina (PSB), que venceu a eleição.
Dos políticos barrados, 17 candidatos a prefeito estão nessa situação graças a problemas com seus vices na chapa. Eles tiveram o registro negado, sendo dois de forma definitiva, sem direito a recursos. O candidato prefeito José Rufino (PTB), de Altaneira (CE), teve os seus 1.868 votos anulados porque seu vice, Marques Dorivan, renunciou e ninguém entrou no seu lugar.
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