[fotografo]Tânia Rego/ABr[/fotografo]
Pela Lei da Ficha, estão impedidos de concorrer candidatos com rejeição de contas ou condenações criminais a partir da segunda instância
Levantamento da
Folha de S.Paulo mostra que ao menos em oito capitais candidatos a prefeito respondem a processo na Justiça: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Maceió, Recife, Porto Velho e Palmas. Entre eles, três tiveram condenação em primeira instância, o que não os torna inelegíveis com base na Lei da Ficha Limpa. Na capital de Sergipe, o prefeito João Alves Filho (DEM), que concorre à reeleição, é réu numa ação sob acusação de corrupção passiva e peculato em processo relacionado à Operação Navalha, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal. O processo apura a suspeita de desvio de recursos destinados à duplicação da Adutora do São Francisco na gestão de Alves no governo estadual, em contrato com construtora Gautama.
Em Belo Horizonte, o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil (PHS) foi condenado na Justiça Federal sob acusação de apropriação indébita previdenciária. De acordo com a denúncia, Kalil deixou de repassar ao INSS contribuições recolhidas de funcionários em sua empresa de engenharia. O candidato recorre da decisão.
Candidato à prefeitura de Palmas, o ex-prefeito Raul Filho (PR) tem uma condenação por suposto crime ambiental por fazer uma construção sem licença em uma chácara de sua propriedade que fica em área de proteção ambiental. Por meio de sua assessoria, Raul disse que o local não é mais considerado de proteção ambiental e que acredita na reversão da condenação pela Justiça.
Veja quais são os outros acusados e o que eles dizem na reportagem da Folha de S.Paulo
Mais sobre eleições 2016
Mais sobre processos
Publicidade