No primeiro bloco do debate dos presidenciáveis, promovido pela TV Bandeirantes, os candidatos tiveram dois minutos para falar sobre os seguintes temas: mais emprego, mais educação, mais segurança, mais saúde e menos corrupção. Cada candidato deveria escolher um dos temas sugeridos e apresentar uma proposta.
A escolha da ordem dos candidatos para falar foi feita por sorteio. Luciano Bívar (PSL) foi o primeiro a responder, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), Cristovam Buarque (PDT), José Maria Eymael (PSDC) e Heloísa Helena (Psol). Todos os candidatos respeitaram os tempo de dois minutos para expor suas idéias.
Na maioria dos casos, apenas esboçaram propostas gerais, sem detalhá-las ou dizer como poderiam colocá-las em prática.
Bívar defendeu a reforma tributária como forma de acabar com a informalidade e gerar empregos. Defendeu um imposto único com alíquota de 1,7% para substituir os impostos federais.
Alckmin disse que a prioridade do PSDB será "resgatar a esperança". O tucano criticou a corrupção e a malversação do dinheiro público e defendeu a educação como forma de propiciar aos jovens esperança para que não tenham "medo do futuro".
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O pedetista Cristovam voltou a defender sua principal plataforma de campanha, o investimento em educação.
José Maria Eymael também disse que, se eleito, vai promover uma reforma tributária para transformar o Brasil em um Estado "servidor".
Geraldo Alckmin e Heloísa Helena criticaram a ausência de Lula no debate. Heloísa se disse indignada com a "arrogância" de Lula, pelo fato de o atual presidente ter decidido não participar do programa, que foi mediado pelo jornalista Ricardo Boechat. "Ou é medo", complementou.
Ela concentrou sua fala inicial na crítica à taxa de juros e à política econômica, prometendo ainda governar em favor dos "filhos da pobreza" e reprimir de modo implacável o crime organizado.