Editorial do Congresso em Foco: a rendição do Parlamento ao chiqueiro da política
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Ao deixar a liderança do PMDB, o senador indicou considerar-se apto para comandar a Casa. Uma jornalista perguntou se Renan sentia ter “condições” de ser presidente do Senado. “Imagina você!”, ironizou o senador, antes de entrar no elevador. Ele afirmou que sua candidatura estava sendo “construída com paciência”. Antes dessa saída tumultuada, o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), e o novo líder da sigla, Eunício Oliveira (CE), também minimizaram as suspeitas sobre o candidato. “O partido não se sente constrangido”, afirmou Raupp.
O peemedebista vai disputar a eleição neste sexta-feira (1º) contra o senador Pedro Taques (PDT-MT), escolhido pela oposição e por parlamentares independentes como uma candidatura contraponto a Renan. O pleito está marcado para às 10h. Depois da escolha do presidente, ocorre uma nova sessão, destinada a definir os ocupantes dos outros cargos da Mesa Diretora.
Pedro Taques será candidato contra Renan
Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o candidato favorito à presidência do Senado no caso das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de ter despesas particulares pagas por um lobista de empreiteira após o parlamentar ter um filho com a jornalista Mônica Veloso. A expectativa é que o relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pronuncie-se sobre o caso neste semestre.
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