São 14 investigações (seis já transformadas em ações penais) por crimes como sequestro e cárcere privado, dano qualificado, sonegação de contribuição previdenciária e crimes contra o meio ambiente, o patrimônio e a ordem econômica.
Em uma das ações, o deputado responde pela invasão a uma missão religiosa, em 2004, que resultou no sequestro de três padres ligados à causa indígena. “Fui um dos rizicultores de Roraima que questionaram a decisão do STF a favor da demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol. Na verdade, todos esses processos não passam de tentativas de intimidação e formas de perseguição política. As acusações não têm qualquer fundamento”, defende-se o deputado.
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Como líder dos arrozeiros que ocupavam Raposa Serra do Sol, ele comandou a resistência à decisão do governo federal, em 2005, de retirar os fazendeiros da reserva indígena. O caso só foi resolvido quatro anos mais tarde após o STF determinar a imediata retirada dos arrozeiros após uma série de conflitos com populações indígenas e seus defensores. Na terra de 1,7 milhão de hectares, vivem atualmente 19 mil índios. Os conflitos deram visibilidade ao prefeito e pavimentarem sua eleição para deputado dois anos mais tarde.
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Colaborou Larissa Guimarães
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