Mário Coelho
A coligação que apoia a candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência da República deve gastar pelo menos R$ 191 milhões na corrida eleitoral. Nesta sexta-feira (15), os partidos entraram com uma petição pedindo a alteração do valor do teto de gastos durante a campanha presidencial. A nova estimativa é aproximadamente 20% superior ao informado anteriormente.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a coligação argumenta na petição que o pedido se deve aos gastos complementares com organização e divulgação de sua campanha eleitoral. No documento, os partidos afirmam que existe uma “dificuldade fática” de conseguir prever com precisão as despesas totais dos três meses de disputa.
Assim, as siglas pedem o “acréscimo de pouco mais de 20% ao valor inicialmente declarado”, de R$ 157 milhões, registrando como limite de gastos da campanha presidencial da coligação o valor total de R$ 191 milhões, sendo R$ 176 milhões o teto do PT e R$ 15 milhões por parte do PMDB.
A coligação que apoia Dilma é composta por dez partidos: PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC. Inicialmente, o grupo indicou o limite de R$ 187 milhões (R$ 157 milhões do PT e 30 milhões do PMDB). Depois, acabou retificando e deixando apenas os R$ 154 milhões. Em 2006, o presidente Lula gastou na campanha de reeleição, também enfrentando dois turnos, R$ 104,3 milhões.
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