De acordo com o deputado César Colnago (PSDB-ES), um dos integrantes da comissão, há uma divisão no colegiado. De um lado, o tucano e os deputados Hugo Leal (PSC-RJ), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Mauro Lopes (PMDB-MG). Do outro, o presidente Nelson Marquezelli (PTB-SP) e o relator da proposta, Valdir Colatto (PMDB-SC).
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“Houve uma negociação para fazer uma revisão. Mas eles foram lá e fizeram outra lei”, reclamou Colnago. Ele relatou que o grupo tentou adiar a votação pelo fato de o relatório ter sido apresentado hoje. No entanto, por ser minoria, a proposta continou na pauta. A solução foi pedir vista. O presidente da comissão marcou sessão para debater o texto amanhã.
Um das mudanças mais contestadas é o aumento do tempo de direção. Pela atual lei, os caminhoneiros devem descansar por meia hora a cada quatro trabalhadas. Colatto aumentou o período para seis horas, com a justificativa de que a medida causava prejuízo aos empresários. Também acrescentou que o tempo que o motorista estiver parado esperando por fiscalização contará como descanso.