A Polícia Legislativa passou para a Polícia Federal o inquérito que apura a invasão de 500 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) à Câmara na última terça-feira. O procurador da República no Distrito Federal, José Robalinho Cavalcante, disse que a investigação foi transferida porque envolve dano ao patrimônio público.
O procurador negou ter havido falhas na condução do processo por parte da Polícia Legislativa. Segundo Cavalcante, os agentes da Câmara não fizeram a lavratura do flagrante, mas apenas ouviram e qualificaram os crimes. “Quem fez a lavratura foi a Polícia Federal. A prisão (dos envolvidos) foi legal. Ocorreu de forma ordeira, foi feita depois de um acontecimento criminoso”, afirmou ele.
Segundo o procurador da República, 42 dos sem-terra presos anteontem devem permanecer presos. São os líderes ou aqueles identificados como diretamente envolvidos na depredação da Câmara e agressão de seus funcionários. Os demais devem ser soltos.
Deixe um comentário