Com a sessão suspensa na Câmara, o presidente da casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai tentar pôr em votação, depois da sessão conjunta do Congresso que vai apreciar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008, o projeto de reforma política.
Mas é pequena a probabilidade dela ser votada hoje. Depois da LDO, que vai começar às 19h30 e não deve acabar rápido, os deputados falam em ir embora, o que impossibilitaria a votação, por falta de quorum.
“Se não conseguirmos votar hoje, retomaremos com o projeto na primeira semana de agosto”, disse o líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS).
A reforma política está fatiada em três partes: financiamento público para campanhas majoritárias (prefeitos, governadores, senadores e presidente da República); fim das coligações nas eleições proporcionais (deputados e vereadores) e fidelidade partidária.
Mais cedo, a Câmara tentou inverter a pauta, para votar primeiro o último item. Mas, pelo voto, ficou decidido que a votação terá que respeitar a ordem. A análise dos próprios deputados é que a fidelidade partidária é um dos únicos pontos possíveis de ser aprovado. (Lucas Ferraz)
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