![Mário Coelho/Congresso em Foco](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2013/06/foto3mariocoelhocongressoemfoco.jpg)
Policiais militares fizeram um cordão de isolamento para impedir entrada de manifestantes
Inicialmente, pouco mais de 100 policiais faziam parte da segurança do prédio, somados aos 150 policiais legislativos das duas Casas. Para o direitor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, o número é insuficiente. Ele relatou ter conversado pelo menos quatro vezes com o secretário de Segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar.
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O titular da pasta teria garantido que a quantidade de efetivo era suficiente. E que o comandante da Polícia Militar no local tinha a situação sob controle. No início da manifestação, houve empurra-empurra e uso de gás de pimenta pelos policiais. Manifestantes retrucaram com água do espelho em frente ao gramado do Congresso.
Vargas e o líder do PT, José Guimarães (CE), foram até o Palácio do Buriti para conversar com o governador do DF, Agnelo Queiroz. O petista garantiu que o número era suficiente para impedir uma ocupação pelos manifestantes. Preocupados com o patrimônio, seguranças da Casa passaram a pensar numa contingência. Luzes foram apagadas, bombeiros acionados para o caso de feridos. A intenção é não agravar a situação.
Barreiras foram montadas nas entradas do Salão Negro, por onde chegam as autoridades, e pela chapelaria, entrada de parlamentares. Três manifestantes foram convidados pela direção da Casa para negociar – apenas um deputado está presente: Mendonça Filho (DEM-PE). Ele não tem cargo na Mesa Diretora. O deputado reclamou que a pauta de reivindicações é muito extensa e não há líderes no movimento.
“A situação de impasse persiste porque não há lideranças para negociar”, disse. Após a conversa com os manifestantes, ele se reuniu com a comandante da Polícia Militar, Ilda Ferreira, com o chefe da Casa Militar do GDF, coronel Rogério Leão e com o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio. Eles discutiram como a polícia poderia agir em caso de invasão.
Da Rússia, onde cumpre agenda oficial, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou por meio de sua assessoria que acompanha a situação e que está preocupado. A situação é tranquila. Manifestantes gritam palavras de ordem contra Agnelo, contra a PEC 37, que retira do Ministério Público a possibilidade de investigar crimes, contra a Fifa e a favor das pessoas que participaram dos protestos em São Paulo.
Matéria atualizada em 22h00