O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), sinalizou que a Câmara poderá ter um “recesso branco” de até quatro semanas. Contudo, a condição que o petista impôs para que os parlamentares trabalhem apenas mais uma semana até as eleições de outubro é que a Casa vote dez projetos nas duas sessões marcadas para amanhã.
Conforme destacou o petista, caso o acordo seja cumprido, os deputados trabalharão “por tarefas e não com o calendário”. Na semana passada, os líderes partidários decidiram votar 20 projetos de consenso antes das eleições municipais. No mesmo dia, eles aprovaram dez matérias. Entre as aprovadas, estão a que amplia a licença-maternidade, de quatro para seis meses; e a que institui a Lei Geral do Turismo.
Por sua vez, entre os projetos que deverão ser votados pelos deputados nas sessões de amanhã, está o que trata de regras para a adoção; o que tipifica o crime de extermínio; e o que define os crimes de responsabilidade de secretários municipais.
Chinaglia terá uma nova reunião com líderes partidários nesta terça-feira (19), a partir das 17h30, para definir a pauta de votações. (Rodolfo Torres)