Em votação secreta, a Câmara confirmou, nesta terça-feira (15), a indicação de Bruno Dantas para o cargo vitalício de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), em substituição a Valmir Campelo, que pediu aposentadoria. Ele é apoiado pelo PMDB. Foram 270 votos favoráveis e sete contrários, além de uma abstenção. A matéria vai à promulgação. Em abril deste ano, o Senado já tinha feito a indicação e aprovado Dantas para o posto.
Formado em Direito, Bruno Dantas é consultor legislativo licenciado do Senado, onde foi consultor-geral legislativo de abril de 2007 a julho de 2011. Atuou como representante da Casa nos conselhos nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP).
Bruno Dantas foi indicado por líderes do PMDB, do bloco da maioria e do governo no Senado. O primeiro indicado foi o senador Gim Argello (PTB-DF), que desistiu da disputa após sofrer resistência. Gim retirou sua candidatura após manifestações contrárias por parte de servidores e até da presidência do tribunal. O petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal e foi condenado em primeira e segunda instâncias pela Justiça do Distrito Federal.
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No Senado, Dantas enfrentou dois concorrentes: Sérgio Mendes, auditor do próprio TCU e indicado pelo senador Vicentinho Alves (TO), líder do SDD; e Fernando Moutinho, consultor de orçamento do Senado e indicado por partidos de oposição. O primeiro conseguiu apenas dois votos. Moutinho, 11. A Constituição prevê que, dos nove ministros do TCU, três são indicados pela presidência da República e seis pelo Congresso (Senado e Câmara).
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