O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), abriu há pouco a sessão plenária que decidirá o futuro político do deputado Roberto Brant (PFL-MG). Acusado de envolvimento no valerioduto, Brant teve seu pedido de cassação recomendado pelo Conselho de Ética em janeiro e, agora, será julgado pelos seus colegas. No momento, não há quórum mínimo para dar início à votação secreta.
Antes da votação pelo Plenário, o relator do pedido de cassação de Brant, deputado Nelson Trad (PMDB-MS), poderá apresentar, por 25 minutos, seu relatório. Em seguida, o pefelista – que não constituiu advogado para defendê-lo – pode usar da palavra por 50 minutos. É possível que o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), e o deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ) usem da palavra.
O deputado é acusado de ter recebido R$ 102 mil da Usiminas, por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.