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O aumento foi oficializado por um ato administrativo da Mesa Diretora da Câmara. Ao defender o reajuste, Marco Maia argumentou que os funcionários de gabinete, que são de livre contratação dos deputados, não têm aumento há cinco anos. Apesar de aumentar a verba de gabinete, o teto salarial não foi alterado, continuando nos R$ 8.040 atuais. Ele deve custar R$ 115 milhões aos cofres da Câmara até o fim do ano.
Mas, além de fato de que a decisão do aumento se dá em um momento em que o governo alardeia a necessidade de contenção de gastos para conter o risco da crise econômica, há um outro fator a ser levado em conta: no caso de alguns partidos – não se sabe quantos – a verba a mais, em vez de parar nos bolsos dos funcionários, pode acabar nos cofres das próprias legendas.
No ano passado, o Congresso em Foco revelou que isso acontecia em pelo menos um partido político, o PSC, que obrigava cada um dos funcionários que contratava, mesmo os que não eram filiados à legenda, a entregar 5% do que ganhava. Na época, a denúncia gerou algumas repercussões negativas, mas não foi tomada pela Câmara nenhuma providência para investigar a prática do PSC e muito menos para verificar se ela se estendia a outros partidos.
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