Segundo o governo, a MP 572 de 2012, permitirá que o dinheiro seja utilizado para comprar veículos, reboques, carros-pipa, reservatórios para transporte de água, bombas d’água, geradores, máquinas e outros equipamentos para recuperar o território atingido.
O Exército auxiliará na execução de obras e serviços de apoio às cidades atingidas pela seca no semiárido nordestino. A seca deste ano, mais intensa em maio, foi uma das maiores das últimas quatro décadas.
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Segundo o deputado Felipe Maia (DEM_RN), os recursos tiveram baixa execução desde que a MP foi editada. Ele afirmou que, até agora, passados 125 dias da edição da medida, foi efetivamente gasto apenas 0,11% dos R$ 381 milhões destinados para garantir água nos municípios atingidos pela seca. “O povo do campo está sem a sua fonte de subsistência, sem plantações, sem gado, e a MP não é executada”, afirmou.
Segundo a defesa civil dos Estados atingidos, cerca de 8,3 milhões de pessoas sofrem com a seca em pouco mais de mil municípios do Nordeste. Já os prejuízos podem chegar a R$ 7,7 bilhões, segundo levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
De acordo com o Laboratório de Processamento e Imagens de Satélite da Universidade Federal de Alagoas (Lapis), apesar de, em julho, ter chovido pouco em algumas regiões semiáridas de Sergipe e de Alagoas, as chuvas que poderão alterar o quadro atual devem começar a partir de outubro.
Esta é a quarta MP aprovada pela Câmara que libera recursos para combater a seca e desastres naturais no Nordeste.
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Com informações da Agência Câmara