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A mudança no RDC estava prevista no texto aprovado na comissão especial mista para debater a MP. Ela retirava o critério de técnica e preço no julgamento de obras por contratação integrada. Porém, um destaque apresentado pelo DEM modificou o relatório da medida provisória, retornando à forma original. “Desta forma, ainda podemos fiscalizar”, disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A contratação integrada permite a escolha de uma única empresa para realizar obras complexas do começo ao fim, desde os projetos executivo e básico até a entrega final do objeto. O RDC foi criado pela Lei 12.462/11, usado em obras e serviços do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), relacionadas à Copa do Mundo 2014 e às Olimpíadas 2016 e aos setores de saúde e educação.
Além disso, os deputados aprovaram duas emendas de deputados ampliando os setores beneficiados. Uma delas, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), torna a desoneração opcional, caso as empresas considerem que os novos critérios podem elevar os custos. A outra, da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), aumenta o montante que pode ser direcionado a programas federais relacionados a pessoas com deficiência e portadores de câncer de 1% para 4% do Imposto de Renda devido.
Com informações da Agência Câmara