O Plenário da Câmara aprovou hoje à tarde o Projeto de Lei 4168/04, que amplia os limites do Parque Nacional de Brasília, conhecida como “Água Mineral”. Os limites do parque, localizado na zona norte da cidade, passam dos atuais 30 mil hectares para 41,8 mil hectares. O texto original previa 46,2 mil hectares.
Além da extensão dos limites do parque, o projeto autoriza a instalação, dentro do território, da chamada Cidade Digital, pólo tecnológico proposto pelo Governo do DF. De acordo com dados da Secretaria de Obras, o novo espaço deve gerar, inicialmente, cerca de 40 mil empregos diretos. Um dos principais interessados em investir na região é o Banco do Brasil.
Pela proposta, deixam de fazer parte do parque as áreas relativas ao Lago Oeste, à Granja do Torto, à Sociedade Teosófica e à Morada dos Pássaros. Dentro do parque ficarão a chamada Fazenda Imperial e o trecho ao lado da rodovia DF-001, a via EPIA, que será reincorporada ao território.
Atraso nas negociações
A deputada Maninha (PSOL-DF) responsabilizou o Governo do Distrito Federal (GDF) pelas dificuldades na aprovação do projeto. A proposta era uma reivindicação da bancada do Distrito Federal na Casa.
Leia também
Segundo a deputada, as negociações em torno da matéria atrasaram porque o governo local não sabia que áreas poderiam ser destinadas à ampliação do parque. “Os erros foram corrigidos a tempo pela bancada do Distrito Federal, que fez um esforço suprapartidário para viabilizar o projeto”, ressaltou.