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Cunha abriu sessão nesta sexta-feira (18) e deu início à contagem do prazo de defesa de Dilma Rousseff
Na Câmara, os prazos previstos no regimento são contados em sessões. E, para valer na contagem, elas precisam ser abertas com pelo menos 51 deputados. O número foi atingido antes de 9h30, horário em que Cunha anunciou que já havia mais de 60 parlamentares presentes. Ao abrir a sessão de debates, o presidente da Câmara agradeceu a presença dos parlamentares. “Eles deram quórum a esta sessão considerando a gravidade e a importância do momento para o País, não deixando de cumprir o compromisso de estarem presentes às sessões da Câmara”, afirmou.
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Cunha voltou a dizer que a Câmara será rápida na análise do impeachment de Dilma. “Depois que se chega a este estágio, o melhor para todos é que se resolva com celeridade. Nós precisamos efetivamente enfrentar esse problema e encerrá-lo, de uma forma ou de outra, seja qual for a decisão do Plenário. Nós não podemos ter o impeachment como agenda única”, explicou.
A Comissão Especial do impeachment terá um prazo de cinco sessões para tomar uma decisão sobre o processo, após receber a defesa de Dilma. Depois desta análise, o plenário da Câmara votará o impedimento ou não da presidente. Segundo Cunha, o processo de impeachment pode chegar ao plenário da Câmara nas últimas semanas de abril.
Cunha disse ainda que tentará fazer sessões todos os dias da próxima semana, inclusive segundas e sextas, para acelerar a tramitação.
Com informações da Câmara dos Deputados