Por intermédio do ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, o governo, ainda segundo Caiado, vem ameaçando deputados da base que têm cargos no Governo e emendas a ser liberadas para que se manifestem contra o processo de afastamento da presidente. Recentemente, Wagner afirmou à imprensa que qualquer indicação de um político que não manifestar fidelidade a Dilma será revista.
“Nenhuma emenda parlamentar pode deixar de ser paga só porque o congressista apoia o impeachment. Não é possível confundir aspectos institucionais com articulação política. Essa interferência pode, sim, configurar crime comum e crime de responsabilidade da presidente Dilma. Isso é uma grande afronta à independência do parlamentar”, afirmou.
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“Cortesia”
O parlamentar acrescentou que essa atitude do governo se configura como “cortesia com dinheiro do contribuinte para escapar do impeachment”. Ele alerta para o uso do cargo para atrapalhar investigações referentes à presidente.
“Não podemos assistir a essa confissão de uso do cargo com fins escusos de maneira indiferente. Trata-se de uma pressão antirrepublicana. Por situação similar, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, está preso”, lembrou.
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