O índice de renovação de deputados estaduais e distritais eleitos no último dia 1º foi menor do que o de deputados federais e ao registrado em 2002. Reportagem do Correio Braziliense mostra que a média de renovação nas assembléias legislativas caiu de 52,2%, quatro anos atrás, para 43,5%. Na Câmara dos Deputados a renovação ficou em torno de 50%. De acordo levantamento da União Nacional das Assembléias Legislativas (Unale), dos atuais 1.059 deputados estaduais e distritais, 598 conseguiram se reeleger. Apenas 461 cadeiras serão ocupadas ano que vem por novos parlamentares.
O estado que menos elegeu novos deputados foi o Piauí, onde 26,6% de todos os eleitos são estreantes. Depois vem o Amapá, com 29,17% e Sergipe 33,33%. As únicas assembléias legislativas que tiveram um índice de renovação expressiva foram Rondônia, com 75%, e Espírito Santo, com 60%. O Distrito Federal aparece em terceiro no ranking, com 54,17%.
“O estado de Rondônia, onde o índice foi de 75%, é um caso em particular, já que a Casa foi o epicentro de um investigação sobre o desvio de R$ 70 milhões em recursos públicos. Em agosto, a Polícia Federal desbaratou o esquema durante a Operação Dominó, que prendeu, entre outros, o então presidente da Assembléia, Carlão de Oliveira. Os eleitores deram o recado nas urnas e elegeram apenas cinco dos 23 deputados estaduais investigados pela PF”, observa a repórter Fernanda Guzzo.
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