Somente em agosto, segundo o Caged, foram perdidos 86.543 empregos com carteira assinada. O resultado de agosto foi o pior para o mês desde o ano de 1995, quando, na época, houve o fechamento de 116 mil vagas.
No acumulado do ano (janeiro a agosto), segundo o Cafed, foram fechados 572.792 postos de trabalho formais. O próprio ministro do Trabalho, Manoel Dias, admitiu durante essa semana que o Brasil ainda sofrerá com mais demissões. “A nossa expectativa e a nossa esperança é que a recuperação ocorra em 2016″, disse o ministro.
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Manoel Dias ressaltou que a causa para a redução do emprego é a conjuntura atual. “É o momento que nós estamos vivendo. Vivemos um momento de dificuldade. É lamentável a perda de cada emprego”. Pelos dados do Caged, o setor da indústria da transformação foi o que mais registrou demissões: somente em agosto, houve 48 mil demissões.
Os números do Caged vão de encontro ao que informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante essa semana. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 7,6% em agosto. A taxa é superior às observadas em julho deste ano (7,5%) e em agosto de 2014 (5%). Esse é o maior índice desde março de 2010, quando foi registrada a mesma taxa (7,6%).
A população desempregada, em agosto, ficou em 1,9 milhão de pessoas, o mesmo contingente de julho deste ano. Na comparação com agosto de 2014, no entanto, a população desocupada é 52,1% maior. Em termos absolutos, havia 636 mil pessoas a mais procurando emprego em agosto deste ano do que no mesmo período do ano passado.
Com informações da Agência Brasil
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