O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), pediu hoje (2) a colaboração das Forças Armadas no combate à violência no estado, além do envio da Força Nacional de Segurança Pública antes do Carnaval.
Cabral disse que vai se reunir com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica no Rio e solicitar colaboração no policiamento, nas áreas próximas às unidades militares. Dezenove pessoas morreram depois dos ataques dos bandidos. As informações são do portal G1.
O uso da Força Nacional de Segurança Pública ainda será discutida ainda hoje (2) com o secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa. O pedido formal de ajuda deverá ser formalizado amanhã (3), segundo o governador do Rio.
As informações foram repassadas durante a posse do novo secretário de Segurança do estado, José Mariano Beltrame. "Vamos dar resposta rápida à recente onda de violência", afirma Beltrame.
Segundo o governador, a idéia é manter a força até o início dos Jogos Pan-Americanos, que ocorre de 13 a 29 de julho. Cabral disse, segundo a reportagem, que o efetivo da força dependerá de uma avaliação mais detalhada da situação da violência.
Leia também
Para o governador, diz o texto, a presença da Força Nacional é uma forma de tranquilizar a população, que está assustada com a série de ações criminosas dos últimos dias. Desde o dia 28 de dezembro, 19 pessoas morreram em decorrências de ataques dos bandidos.
Outras medidas
O novo governo estuda uma parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro para aumentar o salário dos policiais civis. A idéia, segundo Cabral, é o estado conceder um vale transporte e a prefeitura dar uma gratificação de cerca de R$ 700. O tema já foi tratado em reunião com o prefeito do Rio Cesar Maia no último dia 28 de dezembro.
“O policial hoje faz, além do trabalho normal, alguns bicos para complementar o salário de até R$ 900. E nós queremos evitar isso dando esse aumento”, afirmou Cabral. A parceria deve ser firmada na segunda semana do mês e o policial fluminense recebe cerca de R$ 1.200 mensais.
Cabral também promete a instalação de um gabinete de gestão integrada para afinar a troca de informações de inteligência da Polícia Federal, Agência Brasileira de Informações (Abin) e as forças estaduais.
A criação do gabinete é um das primeiras condições para liberação de recursos da Secretária Nacional de Segurança Pública. No auge da crise de segurança em São Paulo, o secretário Nacional de Segurança, Luiz Fernando Corrêa, criticou a ausência do gabinete que, segundo ele, poderia ter atenuado os ataques do PCC na capital paulista.
Deixe um comentário