“O Brasil precisa mudar e, para isso, precisa do empenho firme e destemido do Ministério Público, e dos Poderes Legislativo e Judiciário”, ponderou Janot. “O Brasil precisa da força do seu caráter”, disse o PGR em discurso, dirigindo-se à nova presidente do STF.
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Ele pediu imparcialidade diante “dos jogos de poderes” que cerceiam o Judiciário. Também fez questão de parabenizar o “estilo sereno e firme” de Lewandowski. “Com a discrição, sua Excelência soube estar em debates de extrema relevância ao povo brasileiro sem se deixar sequestrar pelas partes e sem perder a mão da prudência que se exige o estado democrático de direito”, acrescentou, agora voltando-se ao ex-presidente e atual ministro da Segunda Turma do STF.
Janot ressaltou a “prudência, o saber e a honradez” de Cármen Lúcia. Para ele, a ministra se mostrou “vigorosa e muito produtiva” durante os anos em que julgou processos no tribunal. O procurador-geral chegou a dizer que “a ponderação e altruísmo” ministrados pela nova presidente da Corte o fizeram criar extrema admiração ao trabalho feito por Cármen no STF.
Rodrigo Janot foi além, e mencionou o “submundo criminoso da política” investigado pela Operação Lava Jato. Ele pediu que as atenções aos processos ligados às investigações estejam entre as prioridades do tribunal.
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