Entre aqui para conferir os resultados da votação e da boca de urna do Ibope
Houve divergência acentuada entre os resultados previstos pelo instituto e os números apontados pelas urnas em três das 11 cidades pesquisadas: Curitiba, Salvador e Manaus. Em outras cinco, a votação ficou fora da margem de erro, embora os desvios tenham sido menos gritantes: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Goiânia, Recife e Fortaleza.
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Os principais erros
Na capital paranaense, a boca de urna foi precisa ao dar a primeira colocação ao deputado Ratinho Júnior (PSC), que avançou para o segundo turno com 34% dos votos válidos. Mas errou ao identificar o adversário dele: apontou o prefeito Luciano Ducci (PSB) em vez do deputado Gustavo Fruet (PDT).
Fruet, que aparecia em terceiro lugar com 24% dos votos na pesquisa realizada hoje (7), terminou com 27,23%. Ducci, que figurava com 29% na boca de urna, ficou com 26,76%. Ou seja, o pedetista terminou à frente com 4.402 votos.
Em Salvador, o Ibope errou ao apontar uma vantagem de sete pontos percentuais para Nelson Pelegrino (PT) sobre ACM Neto (DEM). O líder do DEM na Câmara terminou a votação ligeiramente à frente do deputado petista, diferença de menos de um ponto percentual.
Na capital de Manaus, a boca de urna superestimou a votação dada à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), segunda colocada. A diferença entre ela e o primeiro colocado, Arthur Virgílio (PSDB), que era de 11 pontos, de acordo com o instituto, acabou chegando a 20 pontos. Arthur Virgílio vai ao segundo turno com 40,56% dos votos válidos.
Outros candidatos acabaram tendo menos votos do que os estimados pela boca de urna do Ibope, aplicada a margem de erro, como Manoela D’Ávila (PCdoB) em Porto Alegre, Jovair Arantes (PTB) em Goiânia e o próprio prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSDB). No caso de Paes, a diferença não o impediu de ser reeleito em primeiro turno com uma das maiores votações proporcionais do país.