Os bancos BMG e Rural divulgaram nota hoje contestando as afirmações do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sub-relator de Fundos de Pensão da CPI dos Correios. Em seu relatório, ACM Neto apontou favorecimento dos fundos de pensão federais aos bancos, ocorrido em 2004.
O BMG criticou as "insinuações" de que os recursos poderiam ter alimentado esquemas de pagamento de parlamentares. "Todas as aplicações em CDB (certificados de depósito bancário) são creditadas diretamente nas contas dos fundos de pensão. A acusação reflete desconhecimento das práticas bancárias" diz a nota. O banco afirmou ainda que considera leviano analisar as aplicações dos fundos de pensão sem levar em conta fatores como a evolução do patrimônio do banco e dos fundos de pensão.
Também por meio de nota, o Banco Rural disse que as conclusões apresentadas no relatório sobre aplicações de fundos de pensão na instituição "demonstram a falta de aprofundamento na análise de questões relativas ao mercado financeiro e levam a acusações infundadas". Conforme o banco, o relatório não apresenta nenhum dado comparativo de mercado. "As conclusões a que chega o relatório parcial apresentado hoje à imprensa são consideradas por esta instituição como simples ilações."