Em seu depoimento encerrado há alguns instantes no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o bispo de Catanduva (SP), d. Antônio Celso de Queirós, defendeu o caráter do deputado José Mentor (PT-SP), a quem classificou como sendo "uma pessoa íntegra, um cidadão correto, um pai de família”. O deputado é acusado de ter recebido, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da empresa 2S Participações, pertencente ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. D. Antônio refutou a acusação. "Uma pessoa que sempre trabalhou de graça pelo povo pobre não se sujaria por uns mil reais", disse.
O bispo foi arrolado como testemunha de defesa pelo deputado José Mentor no processo que enfrenta no conselho. D. Antônio afirmou que aceitou falar em defesa de Mentor porque é seu amigo, mas ressalvou que não sua posição não representa necessariamente a posição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – entidade da qual é vice-presidente.
A sessão do conselho foi suspensa e será reiniciada às 14 horas, no plenário 14, para que seja ouvido o motorista Célio Marques Siqueira, assessor do deputado Wanderval Santos (PL-SP) apontado como sacador de R$ 150 mil no Banco Rural. Ele foi arrolado como testemunha no processo contra Wanderval Santos pelo relator, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
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