Convênio assinado nesta segunda-feira (11) entre o governo do Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça (TJ) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai permitir que os bens apreendidos com criminosos, a partir de agora, reforçarão a segurança pública no Rio de Janeiro.
Ainda neste mês, o governo fluminense recebe duas lanchas, avaliadas em R$ 1 milhão cada uma, foram apreendidas durante uma operação policial que investigou funcionários acusados de fraudes em licitações na prefeitura de Angra dos Reis. Elas serão usadas pelo Grupamento Aéreo Marítimo da Polícia Militar.
“O convênio visa ao combate da lavagem de dinheiro e de crimes relacionados. É a facilitação da entrega de aeronaves, carros e embarcações à Secretaria de Segurança para que sejam usados especificamente no combate à criminalidade”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, à Agência Brasil.
Força Nacional
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, reuniu-se hoje com o ministro Tarso Genro (Justiça), e com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Roberto Wider. Eles trataram da segurança nas eleições naquele estado.
Leia também
Ayres Britto dispensou, por enquanto, a Força Nacional de Segurança para acompanhar as eleições no Rio de Janeiro. Contudo, o ministro não descartou que o cenário poderá sofrer alterações. “Todas as possibilidades estão em aberto. Tudo vai depender da evolução do processo eleitoral. Não está nada definido.”
No mês passado surgiu a denúncia na Justiça Eleitoral de que milicianos e traficantes de drogas estariam influenciando o processo eleitoral em comunidades carentes da capital fluminense. Além disso, determinados candidatos e até mesmo jornalistas estariam sendo proibidos de entrar em comunidades do Rio de Janeiro.
Dentre as medidas anunciadas pelo presidente do TSE para as eleições no Rio deste ano, está a prioridade que a corte eleitoral dará a inquéritos da Polícia Federal contra candidatos acusados de envolvimento com criminosos. (Rodolfo Torres)
Deixe um comentário