“Pretendemos trabalhar muito forte no ponto de vista da governança corporativa da empresa, na mitigação de riscos, para que possamos ter processos decisórios dentro da empresa com muito maior segurança e sem perder agilidade”, avaliou Aldemir Bendine durante audiência conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
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O presidente da petrolífera destacou que depois que assumiu o comando da estatal, em fevereiro deste ano, venceu dois desafios como a apresentação de um balanço crível da companhia relativo a 2014 e a financiabilidade da estatal para este ano.
A participação de Bendine na audiência pública ocorre uma semana após a divulgação do balanço auditado de 2014 que detectou prejuízos de R$ 21,6 bilhões, sendo mais de R$ 6 bilhões somente com a corrupção. Com dívida líquida de R$ 282 bilhões, a Petrobras precisaria operar por cinco anos para quitar todos os seus débitos, de acordo com o balanço. O prazo está acima do ideal para a direção da empresa, que busca baixar para 2,5 anos.
“Esse balanço, naturalmente, é fruto, produto e resultado, nos últimos anos, da coordenação do atual governo na Petrobras. Essa companhia esteve subordinada aos piores padrões de administração e gestão e aos instintos mais selvagens de dilapidação do patrimônio público brasileiro que foi construído ao longo de muitas décadas, inclusive com esforço dos muitos profissionais da Petrobras”, disse o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
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