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O otimismo dos petistas é tão grande que já se fala em investimentos dos ministérios na marca de R$ 16 bilhões no próximo ano, somente com o aumento da receita de impostos que vêm da expansão da atividade econômica. Ao aumentar a produção, os empresários recolhem mais impostos para o governo. Para facilitar a reeleição de Lula em 2006, os governistas consideram fundamental fazer o maior número possível de prefeituras. De olho nas eleições municipais de outubro, o Banco Central tem sofrido pressões para não elevar a Selic – taxa de juros básica da economia. Ainda assim, há diretor no Banco Central que defende uma elevação da taxa atual (16%) para enfrentar um repique inflacionário e mudanças no cenário internacional. Leia também Não é preciso dizer que isso soa indigesto no Palácio do Planalto. O ministro Palocci nega até a morte, mas também integra o esforço para evitar a elevação das taxas de juros a dois meses das eleições. “Não vai subir de jeito nenhum”, revelou um assíduo freqüentador dos gabinetes palacianos. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alvo de um bombardeio de denúncias sobre supostas irregularidades fiscais, estaria disposto a colaborar com o governo, enfrentando dissidências entre seus colegas diretores. Além do medo de um “apagão”, o governo também tem receio de que o aumento dos preços do barril de petróleo no mercado internacional atrapalhe o marketing do presidente Lula em torno do crescimento econômico para os candidatos do PT nas eleições de outubro e provoque problemas no próximo ano. |
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