A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça encaminhou nota ao Congresso em Foco em que contesta a informação de que o ministro Márcio Thomaz Bastos teria proibido a Polícia Federal de divulgar imagens do dinheiro que seria usado na compra de um dossiê contra candidatos tucanos.
Na nota, a assessoria nega qualquer interferência do ministro no processo de divulgação das ações da PF. "A orientação do ministro Márcio Thomaz Bastos para a PF é geral, vale para qualquer operação: atuação impessoal, sem perseguir e sem proteger", diz a nota, ao pedir a retificação da informação original.
A Agência Estado e o site da revista Veja divulgaram hoje fotos de pilhas de reais e dólares que seriam usados por petistas na compra de um dossiê que associaria os candidatos José Serra e Geraldo Alckmin ao esquema dos sanguessugas. Na semana passada, Thomaz Bastos criticou a cobrança da oposição para que as imagens do dinheiro apreendido fossem exibidas. (Edson Sardinha)
Veja a íntegra da nota da assessoria do Ministério da Justiça:
"Em relação à matéria publicada na Veja Online "Foto exibe a pilha de dinheiro dos petistas. Governo não queria que PF revelasse cena", a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Justiça informa que a decisão sobre procedimentos usados e forma de divulgação de operações do Departamento de Polícia Federal cabe à corporação, de acordo com a conveniência de suas investigações. Portanto, está incorreta a informação de que teria havido qualquer influência do Ministério da Justiça no processo de divulgação das ações relacionadas à Operação Sanguessuga, conforme foi informado a redação de O Estado de S. Paulo, já no último dia 16, e reiterado seguidas vezes. A orientação do ministro Márcio Thomaz Bastos para a PF é geral, vale para qualquer operação: atuação impessoal, sem perseguir e sem proteger. Solicitamos, portanto, que sejam corrigidas as informações equivocadas da matéria "Fotos mostram dinheiro que seria usado na compra de dossiê.
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Léia Rabelo
ACS/MJ – Coordenação"