A Corregedoria-Geral Eleitoral da União (CGE) divulgou há pouco um balanço atualizado sobre os casos de substituição de urnas e prisão por crime eleitoral nos 30 municípios com disputa em segundo turno. Já são 166 pessoas presas e 28 notificadas por algum tipo de crime eleitoral, e 249 urnas trocadas por ter apresentado defeito. Três candidatos foram notificados por ter incorrido em uma das irregularidades, mas não foram presos.
Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ayres Britto, a maioria das ocorrências se refere a boca-de-runa e compra de votos. Mas há também irregularidades como uso de alto-falantes, amplificadores, comícios, carreatas, arregimentação de eleitores, divulgação de propaganda, transporte ilegal de eleitores e corrupção eleitoral.
O maior número de prisões ocorreu no município de Canoas: 152. Lá, ainda houve quatro notificações. Segundo a assessoria de imprensa do TSE, houve uma detenção em massa em razão do crime eleitoral de boca-de-urna (manifestar posição partidária nas proximidades da seção eleitoral).
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Quanto às urnas substituídas, o número é considerado “muito abaixo” das expectativas, segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino (leia). Nenhuma seção eleitoral precisou, até o momento, recorrer ao método antigo de votação (cédulas de papel depositadas em urna de lona) em razão das trocas de urna. (Fábio Góis)
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Atualizada às 16h22
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