O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo vai descontar o salário dos auditores fiscais em greve. Segundo o ministro, 3.800 auditores estão faltando às suas atividades em todo o país.
“Nós recorremos ao Supremo Tribunal Federal e recebemos a decisão do ministro Gilmar Mendes de cortar. Seria um absurdo dizer agora: ‘olha, eu pedi para o Supremo se manifestar, mas não vou cortar’”, afirmou o ministro, acrescentando que o corte deve ser parcelado.
Em greve há 43 dias, a categoria reivindica equiparação salarial a outras carreiras do serviço público, como delegados da Polícia federal e funcionários da Advocacia Geral da União. Amanhã, os auditores fiscais terão assembléias em todo o país para decidir se permanecerão em greve.
Bernardo também afirmou que o governo enviará um projeto solicitando crédito suplementar para conceder reajustes a 17 categorias de servidores públicos. No entanto, ele adiantou quais serão essas categorias. Atualmente, o projeto está sendo analisado pela Casa Civil.
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“Eu imagino que está bem adiantado … Assim que estiver pronto, será mandado”, disse o ministro, destacando que a matéria deve ir ao Congresso por meio de medida provisória. (Rodolfo Torres)
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