No partido há situações esdrúxulas na bancada de deputados na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). Em plenário ele vai recomendar aos colegas que votem pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas garante que votará contra. A situação mais exótica é a do deputado Mauro Lopes.
Secretário-geral do partido, segundo posto em importância da legenda, Lopes foi contra a proibição, definida pela convenção do PMDB há pouco mais de um mês, de que membros da sigla ocupassem cargos no governo Dilma. Lopes resistiu e foi nomeado ministro da Aviação Civil, com a garantia de que parte da bancada iria votar contra o impeachment. Há quatro dias Lopes deixou o governo e voltou à Câmara como tinha avisado. Mas depois de uma visita ao seu amigo, o vice presidente Michel Temer, agora vai votar pela abertura de processo para investigar a presidente. Com isso, garante o poder no possível futuro governo Temer.
Nem o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), um dos mais antigos do partido, sabe explicar o fenômeno. “São as coisas inexplicáveis da política”, resigna-se.
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